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Estrada parque e mirantes

Conheça aqui os geossítios que estão próximos a MT-251 e os mirantes.

 

Veja a localização dos geossítios no tour virtual.

Cachoeira da Martinha

O geossítio Cachoeira da Martinha localiza-se na divisa com o município de Campo Verde, a 42km da sede municipal de Chapada dos Guimarães, via MT-251. O local é comumente identificado pela placa de bem vindas à Campo Verde, presença de faixa de pedestre e pelo restaurante e lanchonete Martinha. O local oferece serviço de estacionamento para os visitantes da cachoeira, conta com banheiros e refeições devem ser encomendas. A cachoeira localiza-se do lado oposto da estrada, e o acesso é possível por uma pequena trilha.

No local afloram rochas da Formação Furnas, que registram a ocorrência de três ciclos de gradação normal, com espessura aproximada de 4 metros, que se iniciam com quartzo-arenitos conglomeráticos, que passam para arenitos grossos a médios com estratificações cruzadas acanaladas e tabulares, além de espinha de peixe. Os arenitos ocorrem intercalados por lentes de siltito com laminações onduladas.

No local podem ser abordadas as temáticas de sedimentologia, estratigrafia, geodiversidade, educação ambiental e turismo responsável.

Valores históricos e culturais também estão associados a este geossí- tio, que se localiza nas proximidades de um antigo engenho do Século XVIII, distante aproximadamente 2 km deste. O Rio da Casca, que dá origem às quedas d’água sequenciais da Cachoeira da Martinha, também é o responsável por alimentar as primeiras usinas hidrelétricas da região, situadas na comunidade do Rio da Casca.

Cachoeira da Martinha
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Mirante do Centro Geodésico

A 8 km da cidade de Chapada dos Guimarães, pela MT-251, localiza-se a curta trilha de acesso ao atrativo, um dos pontos mais famosos do município. O atrativo encontra-se interditado devido à ausência de estruturas adequadas ao turismo. O mirante possui 845 metros de altitude e, por isso, permite uma vista panorâmica da paisagem. Dele são observados morros testemunhos como o morro de Santo Antônio.

No local, é possível observar ao longe o relevo suave da Baixada Cuiabana, relacionado à superfície de aplainamento desenvolvida durante o período de clima quente e seco. Conforme o olhar do observador se aproxima da escarpa, nota-se um relevo marcado por morros e morrotes de topos arredondados resultantes do processo de dissecação das Rochas do Grupo Cuiabá. Os topos planos próximos à base da escarpa estão relacionados com uma superfície que marca o topo do Grupo Rio Ivaí ou a base da Formação Furnas.

No local afloram as rochas relacionadas às fácies de transição da Formação Furnas para a Formação Ponta Grossa. Da base para o topo, são encontrados arenitos médios com grânulos dispersos, formando camadas que apresentam laminações onduladas. Acima dessas camadas, ocorrem arenitos com presença de icnofósseis. Os arenitos finos ocorrem intercalados a níveis de argilito e siltitos, onde são encontrados registros fósseis de animais marinhos, tais como braquiópodes, tentaculites, trilobitas, crinóides, entre outros.

Mirante (2)
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Mirante do Centro Geodésico
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Mirante Alto do Céu

O acesso ocorre pela MT-251, seguindo a direita no Km 8, por uma estrada asfaltada por 7 km, dando lugar ao trecho não asfaltado de menos de 1 km de estrada de terra. Na recepção existe serviço de lanchonete, cafeteria e sanitários, podendo refeições serem encomendadas. É possível chegar até o mirante de carro, fato que torna o local acessível à idosos, crianças e PNEs. No contexto histórico existem registros próximos, podendo ser observada na paisagem um projeto de mineração de ouro ativo que permite abordar sobre os ciclos econômicos locais.

No local, afloram da base para o topo as rochas do Grupo Cuiabá, Grupo Rio Ivaí, seguidos pela Formação Furnas e Formação Ponta Grossa. O embasamento é composto por filitos, metarenitos e diamictitos, seguido por uma camada de conglomerado que marca o topo da superfície plana que ocorre no patamar inferior do geossítio. No morro testemunho do “Ninho das Águias”, podem ser observados conglomerados, intercalados com arenitos médios a grossos, com estratificação cruzadas espinha de peixe e estratificações cruzadas, em geral em forma de nódulos lenticulares e arenitos com bioturbação, seguido por arenitos médio a fino com estratificação cruzadas e hummocky. Na escarpa do mirante Alto do Céu afloram arenitos finos, intercalados com folhelhos no topo da escarpa, onde também são encontrados fósseis de braquiópodes, tentaculites e icnofósseis.

A base do relevo é marcada pela antiga superfície de aplainamento da região, seguida por morros e morrotes do Grupo Cuiabá resultantes dos processos de erosões por dissecação. O “Ninho das Águias” está em uma superfície plana, onde também está um morro testemunho da Formação Furnas, resultante do recuo da escarpa de Chapada dos Guimarães. No topo da escarpa, o relevo é de transição em forma de rampa entre o topo plano de Chapada e a escarpa.

Na região com relevo mais íngreme predominam solos rasos, porém conforme se aproxima do topo plano do Planalto dos Guimarães, ocorre também afloramentos com ocorrência de couraça ferruginosa e latossolos.

Os principais elementos observáveis são geomorfológicos, pedogené- ticos, estratigráficos e sedimentares, que ajudam a explicar a história geológica e a evolução climática. O morro testemunho existente no patamar inferior é um excelente local para abordar a temática de estratigrafia de sequências, onde é possível observar uma superfície de transgressão.

Mirante Morro dos Ventos

O Morro dos Ventos fica situado no perímetro urbano do município de Chapada dos Guimarães, cujo acesso é feito pela MT-251, próximo a saída para o município de Campo Verde. No local existe uma loja de souveniers, um restaurante e um mirante suspenso, cujos serviços funcionam todos os dias da semana, das 8h às 18h.

Neste geossítio afloram rochas relacionadas às fácies de transição da Formação Furnas para a Formação Ponta Grossa. Porém são poucos os afloramentos in situ, sendo o local privilegiado para a observação da paisagem. Na escarpa, é possível visualizar duas discordâncias, uma entre o Grupo Cuiabá e o Grupo Rio Ivaí, e outra entre esta última unidade e a Formação Furnas.

Assim como nos outros mirantes, é possível observar o morro de Santo Antônio no horizonte, o relevo suave da Baixa Cuiabana, relacionado à superfície de aplainamento desenvolvida durante o período de clima quente e seco. Conforme se aproxima da escarpa, o relevo é marcado por morros e morrotes resultantes do processo de dissecação das Rochas do Grupo Cuiabá. O principal elemento observado no local é o geomorfológico.

Além do turismo de contemplação é possível realizar turismo gastronômico, conhecendo a rica culinária regional

Mirante Alto do Céu
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Alto do Céu 3 (Valeria)
ALTO DO CEU
Mirante Alto do Céu

Serra do Atmã

Vista do mirante no geossítio Morro dos Ventos - Foto Luzia Abich
Mirante MORRO DOS VENTOS
Restaurante Morro dos Ventos
Mirante MORRO DOS VENTOS

Situado a cerca de 2 km da sede do município, o mirante da Serra do Atmã funciona das 11 às 16h, todos os dias semana, ao longo de todo o ano. No local existe um estacionamento e um restaurante gastronomia internacional e típica da região mato-grossense.

Na Serra do Atmã afloram as rochas relacionadas às fácies de transição da Formação Furnas para a Formação Ponta Grossa.

Da base para o topo, arenitos médios com grânulos dispersos, maciços ou com estratificação ou laminação cruzada, arenitos finos com icnofósseis e intercalados com níveis de folhelho cinza à bege, com fósseis de animais marinhos, tais como braquiópodes, trilobitas, tentaculites, crinóides, entre outros.

Os elementos geomorfológicos descritos no geossítio Morro dos Ventos também podem ser observados deste local.

No cenário turístico local, este atrativo destaca-se pela contemplação da paisagem integrada ao turismo gastronômico.

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Imagem aérea do geossítio Serra do Atmã.
Mirante Atmã

Penhasco

O Penhasco está situado no perímetro urbano do município de Chapada dos Guimarães, possuindo acesso fácil e bem sinalizado. O local possui uma estrutura de lazer com serviços day use (todos os dias, das 08 às 18h), área para reuniões e eventos empresariais, hospedagem, restaurante (todos os dias, das 11 às 15h) e mirante para observação da paisagem. A integração entre lazer, turismo gastronômico e de contemplação são o ponto forte desse geossítio.

A integração entre lazer, turismo gastronômico e de contemplação são o ponto forte deste geossítio. Assim como nos demais mirantes, nesse afloram as fácies de transição da Formação Furnas para Formação Ponta Grossa. Os elementos geomorfológicos possíveis de observação são os mesmos descritos no geossítio Morro dos Ventos, sendo eles relacionados às mudanças de unidades de relevo entre a Baixada Cuiabana e o Planalto da Chapada dos Guimarães.

A estrutura turística neste local possibilitou uma integração entre o turismo de lazer, eventos, pedagógico, contemplativo e gastronômico, conferindo assim, um atrativo de relevância para o Geoturismo a Geoconservação e Geodiversidade.

Dolina Olho D'água

MIRANTE-PENHASCO
Pousada Penhasco Site da Pousada

O geossítio Dolina Olho D’água situa-se próximo à Rua São Benedito, a via é pavimentada e nas proximidades existem comércio, restaurantes e hotel. O geossítio não está aberto para visitação e não possui trilhas adequadas. O local possui vegetação preservada e está situado próximo a Horta Comunitária Santa Edwiges, com mais de 20 anos de funcionamento, e à Escola Municipal Maria Luiza de Araújo Gomes, o que pode estimular o envolvimento local da vizinhança com o geossítio em questão, proporcionando gestão participativa e educação ambiental.

É composto por um conjunto de feições cársticas é composto por 3 cavidades, sendo duas dolinas e uma ressurgência de água. A área desenvolveu-se em um latossolo espesso, somando aproximadamente 7 metros de solo. Na localidade são descritas couraças ferruginosas formadas a partir da alteração das rochas da Formação Ponta Grossa. Uma das dolinas é interligada por uma cavidade à ressurgência de água. A vertente possui uma encosta suave.

Os principais elementos geológicos a serem observados no local são geomorfológicos, espeleológicos, hidrogeológicos e pedogenéticos. É possível abordar desde processos de formação de solo, sistema de funcionamento de aquíferos e a evolução e modelamento do relevo.

O local possui vegetação preservada e está situado próximo a Horta Comunitária Santa Edwiges, com mais de 20 anos de funcionamento, e à Escola Municipal Maria Luiza de Araújo Gomes, o que pode estimular o envolvimento local da vizinhança com o geossítio em questão, proporcionando gestão participativa e educação ambiental.

DOLINA OLHO DAGUA

Balneário da Salgadeira

O Complexo Turístico da Salgadeira é um tradicional ponto turístico localizado no limite dos municípios de Cuiabá e Chapada dos Guimarães. O geossítio está situado às margens da MT-251, a 19,2 km da sede do município de Chapada dos Guimarães. No local existe restaurante, loja de artesanato, lanchonete, um centro de interpretação, amplo estacionamento e espaços para balneário e a cachoeira da Salgadeira. A estrutura turística local é majoritariamente acessível à Portadores de Necessidade Especiais (PNEs).

Por ser um local de fácil acesso e com ampla estrutura turística, o local pode ser utilizado para turismo pedagógico, de lazer e de contemplação. O complexo Turístico da Salgadeira é um tradicional ponto turístico e compreende uma área de proteção ambiental amplamente visitada por moradores da Baixada Cuiabana.

A geologia local pode ser observada na Cachoeira da Salgadeira, composta na base por filitos do Grupo Cuiabá em contato discordante com as rochas da Formação Furnas. É possível observar a discordância entre estas unidades na porção mediana da queda d’água, onde as rochas inclinadas do Grupo Cuiabá estão sotopostas pela Formação Furnas, caracterizada por camadas lenticulares de conglomerado, intercaladas com arenito grosso e médio, com grânulos dispersos, estratificações cruzadas e uma sedimentação gradacional. Estas estruturas da Formação Furnas são observadas nos afloramentos do leito do Córrego Salgadeira.

A geomorfologia é formada por um vale com relevo suave, onde na quebra de declive está ocasionada por contato litológico e erosão diferencial evidenciada na queda d’água. Deste geossítio também é possível ter uma visão ampla das escarpas festonadas da Formação Botucatu, contando o atrativo com mirantes de observação da paisagem.

O Córrego Salgadeira está localizado na base da escarpa do Planalto do Guimarães, e historicamente era ponto de parada dos antigos caminhos tropeiros. As características do local garantiam espaço seguro de pouso e descanso para as tropas de viajantes, que aproveitavam o terreno plano e a presença de água de boa qualidade para charquear (salgar) a carne do gado recém-abatido e reabastecer as mulas de carga para retomar seu trajeto, dando origem à denominação Salgadeira.
 

Cachoeira Salgadeira
Salgadeira
Salgadeira
Salgadeira
Salgadeira
Salgadeira
Salgadeira
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